Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.Você deve estar se perguntando: por que uma resenha sobre A Culpa É Das Estrelas dois anos depois de todo o sucesso do livro e filme? A resposta? Hoje, dia 03 de outubro, a Rede Globo exibe na Tela Quente o romance que conquistou e levou o mundo as lágrimas nos cinemas em 2014. Quando vi a chamada do filme na televisão, senti uma nostalgia tão grande, de relembrar o quanto amei conhecer essa história dois anos atrás e então resolvi escrever. Viver novamente esse romance tão puro, emocionante e cativante. Reli o livro (de novo) depois de anos sem tirá-lo da estante e tive as mesmas sensações.
Então depois de tudo, aqui estou eu escrevendo sobre esse romance, trazendo a tona a história de Hazel e Gus que, na minha opinião, não pode cair no esquecimento nunca.
Se você não conhece a história por trás da capa de A Culpa É Das Estrelas (o que eu acho muito improvável), senta aí que irei lhe contar algumas coisas.
Separe os lencinhos, você vai precisar! Sempre fui apaixonada por histórias de amor verdadeiro, aquele amor de tirar o fôlego, de ser capaz de qualquer coisa pelo outro. Histórias que podemos ler centenas de vezes e nunca cansamos, que podemos olhar e falar "esse livro me ensinou alguma coisa". Sou fã de romances clichês. Sim, eu admito. E isso me fez ser loucamente apaixonada pelo Gus. Quer personagem mais lindo, fofo e querido? Somente Will Traynor para ganhar!
Para falarmos sobre esse romance maravilhoso de John Green, iremos separar a histórias em partes. Vamos lá!
Observação: Não é um livro sobre crianças com câncer, é um livro sobre primeiro amor, sobre as durezas da adolescência.
Hazel é uma jovem de 16 anos, diagnosticada aos 13 com tireoide, estágio 4, mas então resultou emuma metástase no pulmão e faz com que ela tenha que andar com um cilindro de oxigênio e uma cânula no nariz para conseguir respirar. Deprimida, pensando somente na morte, e lendo apenas o mesmo livro (Uma Aflição Imperial), Hazel começa a frequentar o Grupo de Apoio, onde conhece Isaac, o garoto que em breve ficará segue por culpa de uma cirurgia no olho para retirada do seu tumor. Hazel é baseada em Esther Earl, amiga de John Green que o incentivou a escrever o romance, mas faleceu antes de poder vê-lo pronto. Nos cinemas, Shailene Woodley dá vida a personagem.
"Às vezes as pessoas não têm noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem." - Hazel
Augustus Waters
Sabe aquele personagem que você lamenta por saber que ele, infelizmente, não existe na vida real? Pois é, esse é Gus. É praticamente impossível você conhecer a história e não se encantar com o jeito fofo, carinhoso e amoroso do personagem (até minha mãe é apaixonada por ele até hoje). Aparentemente curado do câncer que lhe fez perder parte da perna, Gus vai até o Grupo de Apoio apenas para acompanhar o amigo, Isaac e eis que cruza com Hazel. E quem diria que aquele encontro viraria uma linda história de amor. No cinema Gus é vivido pelo ator Ansel Elgort (que já havia feito os filmes da série Divergente com Shailene, onde são irmãos), e não poderíamos ter escolha melhor de atores.
"Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você" - Gus
It's a metaphor
Uma das grandes características do livro é aquele "que" filosófico. Ele, literalmente, nos faz pensar. Cheio de teorias e frases tocantes, John Green nos conquista e envolve durante cada uma das páginas. Resultado, eu acabei lendo o livro todo em menos de 24 horas.Talvez o mais marcante da história, que tenha nos feito derreter igual manteiga por Augustus foi a tão falada metáfora. Explicando a cena, quando Hazel e Gus começam a conversar do lado de fora da Igreja onde ocorre os encontros do Grupo de Apoio, Gus tira do bolso um maço de cigarros, levando um até a boca. O que deixa Hazel irritada no momento, sabendo que ele havia vencido um câncer e mesmo assim fumava, mas então Gus nos surpreende com sua metáfora.
- Apesar do maldito câncer, quer dar dinheiro a uma corporação pela chance de ter mais câncer? Não conseguir respirar é um saco!
- Hazel Grace, eles não fazem mal se não acender.
- Hm?
- Nunca acendi um. É uma metáfora, sabe? Você coloca a coisa que te mata entre os dentes, mas não dá a ela o poder de te matar. Uma metáfora.
"Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, mas é possível escolher quem vai feri-lo." - Gus
"Nem todo mundo que chega na sua vida, vem com a intenção de ficar. Da mesma forma, que nem todos os que se foram, queriam partir."
"Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são simplesmente maiores que outros..." - Hazel Grace
"Eu tenho medo de ser esquecido." - Gus
"Os seus esforços para se proteger de mim serão inúteis." - Gus
"Se quiser o arco-iris precisa aguentar a chuva."
"Mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida." - Isaac
"Às vezes parece que o universo quer ser notado." - Hazel Grace
"Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter." - Hazel Grace
"Sem dor, não poderíamos reconhecer o prazer."
"O corpo desliga quando a dor fica insuportável demais."
"Como todas as histórias de amor verdadeiras a nossa vai morrer com a gente como deve ser." - Hazel Grace
"Não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito, você me deu uma eternidade dentro dos dias numerados e por isso eu sou eternamente grata." - Hazel Grace
"Ela não queria um milhão de admiradores, só queria um. E ela conseguiu. Talvez não tenha sido amada por muitos, mas foi amada profundamente. E isso é mais do que a maioria de nós consegue." - Gus
Esse foi o post de hoje, espero que vocês tenham gostado assim como eu amei escrever. Não se esqueçam de assistir ao filme hoje a noite na Rede Globo, logo após a estreia de A Lei do Amor.
Sua resenha é muito boa. Pessoalmente amei o livro pela história e achei um bom elenco no filme. Definitivamente Laura Dern fez um bom trabalho nesse filme. Eu amei o seu papel. Fez uma grande química com todo o elenco, vai além dos seus limites e se entrego ao personagem. Esse é um dos trabalhos em sua filmografía que eu mais gosto além de The Founder McDonald's no ano passado. O filme superou as minhas expectativas, o ritmo da historia nos captura a todo o momento. O filme superou as minhas expectativas, o ritmo da historia nos captura a todo o momento.
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