Sinopse: “Ao internar a filha numa clínica, o pai de Brit acredita que
está ajudando a menina, mas a verdade é que o lugar só lhe faz mal. Aos 16
anos, ela se vê diante de um duvidoso método de terapia, que inclui xingar as
outras jovens e dedurar as infrações alheias para ganhar a liberdade. Sem saber
em quem confiar e determinada a não cooperar com os conselheiros, Brit se
isola. Mas não fica sozinha por muito tempo. Logo outras garotas se unem a ela
na resistência àquele modo de vida hostil. V, Bebe, Martha e Cassie se tornam
seu oásis em meio ao deserto de opressão. Juntas, as cinco amigas vão em busca
de uma forma de desafiar o sistema, mostrar ao mundo que não têm nada de
desajustadas e dar fim ao suplício de viver numa instituição que as enlouquece.”
Brit Hemphill cresceu em uma família perfeita, seus pais se amavam e construíram para a filha um lar cheio de afeto e compreensão. Porém sua felicidade acaba se esvaindo quando ao decorrer dos anos sua mãe começa a apresentar comportamentos divergentes do habitual e após muitos exames recebe o diagnostico de esquizofrenia. Após o diagnostico e consequentemente o agravo do quadro de sua mãe, nossa protagonista vê aos poucos sua família ir desmoronando, seu pai já não é mais o mesmo, sua mãe desapareceu e sua vida está muito distante do que costumava ser.
Como se as coisas não pudessem piorar, com o tempo o pai de Brit decide recomeçar sua vida casando-se novamente, o que não seria problema se Brit não odiasse a madrasta carinhosamente apelidada de Monstra. Tudo o que Brit faz parece incomodar a madrasta, e o fato da menina fazer parte de uma banda que faz shows na madrugada, ter tatuagens e mechas coloridas no cabelo contribui para que esse relacionamento piore, rendendo a nossa protagonista o título de adolescente problemática.
Mas é somente quando Brit é levada a um reformatório comportamental que vem a grande surpresa. Seu pai decidiu interna-la, acreditando que em Red Rock Brit receberá tratamento necessário para lidar com sua rebeldia, afinal consertar meninas rebeldes é o lema em Red Rock. Porém o que seu pai não imaginava é o que o tratamento dado para a sua filha estaria longe de ser o adequado para qualquer ser humano.
Durante um tempo Brit se vê completamente sozinha em Red Rock, longe da sua família e daqueles que ama é impossível imaginar que poderia haver progresso para essa menina de apenas 16 anos. Mas quando Brit encontra em V, Bebe, Martha e Cassie o apoio que precisava, seus dias tornam-se mais suportáveis e juntas adquirem forças para viver dia após dia em meio aos caos da sobrevivência e dos maus tratos.
O que mais me encantou foi a amizade entre as 5 garotas que talvez se não estivessem na Red Rock jamais se tornariam amigas, tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais e se completaram no livro. Brit também tem um romance com Jed o guitarrista da banda que ela faz parte, o romance fica um pouco de lado focando na amizade entre as garotas e na Red Rock mas com certeza Jed faz nosso coração bater mais forte em todas as partes que ele participa.
O que há de estranho em mim foi um livro que me emocionou muito, foi gratificante acompanhar Brit e suas amigas em meio a tantas dificuldades mantendo a esperança e união até o fim. A obra é encantadora, envolvente e reflexiva como tudo o que a Gayle Forman escreve. Para quem gosta de livros juvenis repletos de altos e baixos, esse livro é uma ótima opção de leitura.
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