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Mostrando postagens de junho, 2017

Resenha Cinematográfica: Mulher Maravilha “Uma heroína universal”.

Depois de anos entre erros e acertos da DC Comics com os filmes do Homem de Aço e do Homem Morcego, e uma modesta produção como série de TV exibida na década de 70, chega a tão esperada adaptação da Mulher Maravilha aos cinemas, depois de 75 anos de história de uma das heroínas mais fortes e imponentes dos quadrinhos. A relevância desse filme está relacionada a uma época em que o movimento feminista está extremamente em alta nas mídias, eleva ainda mais a representação e o empoderamento da mulher. A direção de Patty Jenkins não decepciona, sua maestria em comandar o filme é levada a sério em todos os atos do primeiro longa-metragem da heroína, ela soube da importância de introduzir uma personagem icônica ao universo cinematográfico de maneira objetiva e clara, além das empolgantes cenas de ação, dando destaque as lutas protagonizadas pelas amazonas em Themyscira, de fazer o coração pular diante da tela. Gal Gadot é uma unanimidade ao filme, ela domina e entende a represe

Resenha Cinematográfica: Tudo e Todas As Coisas

Sinopse:  Minha doença é tão rara quanto famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Qualquer coisa pode desencadear uma série de alergias. Não saio de casa, nunca sai em toda minha vida. As únicas pessoas com quem convivo são minha mãe e minha enfermeira, Carla. Eu estava acostuma com minha vida até o dia que ele chegou. Pela janela olho para o caminhão de mudança, e então o vejo. Ele é alto, magro e está vestindo preto da cabeça aos pés. Seus olhos são de um azul como o oceano. Ele me pega observando-o e me encara. Encaro-o também. Descubro depois que seu nome é Olly. Talvez eu não possa prever o futuro, mas posso prever algumas coisas. Por exemplo, estou certa de que vou me apaixonar por Olly. E é quase certo que será um desastre.           Preciso começar essa resenha dizendo o quanto estava ansiosa e contando os dias para ir assistir esse filme e, sem sombra de dúvidas, não deixou a desejar em nenhum momento.   Sabemos que quando um livro é adaptado para o cinema, mui

Resenha de Série: Black Mirror

                               Até onde a tecnologia pode afetar nas relações humanas?                                 A proposta da série foi muito além do que esperava ver. A série disponível em streaming pela Netflix é composta por três temporadas, num total de treze episódios, com a direção de Charlie Brooker, cujo o mesmo possui um estilo de trabalho que envolve elementos surrealistas e ao mesmo tempo um humor satírico, obviamente sendo muito bem explorados em Black Mirror. A série desenvolvida em episódios isolados, faz direta referência de forma totalmente surreal e sarcástica ao modo de viver das pessoas relacionadas a tecnologia avançada, é claramente compreensível a sua forma de fazer críticas ao estilo de vida contemporâneo. Até onde elas se deixam levar por esse mundo? Ela nos ajuda? Ela nos afeta? Até onde a tecnologia pode afetar nas relações humanas? Logo na primeira temporada eu havia feito a mim mesma essa pergunta, mas agora eu vou reformulá-la